Malmequeres no teu cabelo,
papoilas da cara coradas,
alecrim, alecrim aos olhos,
lábios ébrios de medronhos,
alfazema pelo pescoço,
as tuas margaridas em flor
num vestido de giestas floridas.
E eu a fazer figura de urze.
Rosa, mas não de nome,
E também amarelo e verde,
Debaixo dessa redoma te pus,
vestido de azul, para me camuflar
na realidade que em silêncio me dás.