gosto de caminhar sozinho
mas só contigo ando assim,
em busca da assimptota de ti.
equivocam-se os ombros
que num encontrão
se desencontram
e me ruboram de perdão.
já as mãos
afastam-se,
tímidas de si,
por saberem
a sua função no desejo
que a distância para as tuas
tenda para zero
e os nossos dedos
se intercalem.