sexta-feira, 24 de setembro de 2021

gosto de caminhar sozinho

mas só contigo ando assim,

em busca da assimptota de ti.

equivocam-se os ombros

que num encontrão 

se desencontram

e me ruboram de perdão.

já as mãos

afastam-se,

tímidas de si,

por saberem 

a sua função no desejo

que a distância para as tuas

tenda para zero

e os nossos dedos

se intercalem.